terça-feira, 26 de novembro de 2019

O case para sete gaitas da Kongsheng


Blues Harp, Big River, Olive, Marine Band, Bluesmaster, 1923 e Amazing 20

Comprei o case da Kongsheng para armazenar sete gaitas junto da Amazing 20 em julho deste ano. Eu precisava de um produto que armazenasse todas as minhas harmônicas e coubesse dentro da bag do meu violão, e este estojo da Kongsheng caiu como uma luva e me atendeu perfeitamente! Como se trata de um produto simples e que não requer muitas especificações, este será um post bem breve.

Paguei R$69,76 no case, na loja Do Re Mi Musical do Aliexpress, mas os preços do produto costumam flutuar entre 50 a 80 reais, varia muito da sorte. Lembrando que no próximo dia 29, durante a Black Friday, um cupom de cerca de R$9 será distribuído, uma ótima oportunidade para quem quer comprar sua própria bolsa para gaitas.

Até o momento, o case não é encontrado no Brasil, então a única maneira de obtê-lo é encomendando por lojas da China. Nas minhas duas experiências de importação, as encomendas chegaram em exatos 30 dias corridos e com exceção de uma gaita ter vindo na cor e afinação errada (o que foi resolvido de prontidão pelos vendedores), não tive nenhum tipo de problema com estes procedimentos.



A primeira impressão do case é ótima, ele possui um bom acabamento, bom peso e bastante qualidade. O produto armazena sete gaitas e também está disponível em uma opção que carrega apenas três gaitas, uma ótima opção para quem quer viajar e não deixar de levar gaitas para alguma ocasião específica.

O armazenamento interno é bem justo e os espaços abrem de acordo com a largura das gaitas. Vale dizer que o produto é feito de EVA, como costumavam ser também os estojos de zíper da Bends e Hering. Falando em zíper, ele é bem seguro, apresenta ter boa qualidade e durabilidade e possui o sistema anti-poeira, garantindo mais higiene para as gaitas.

O único contra que encontrei é que o revestimento externo me parece muito delicado, a ponto de arranhar facilmente com as unhas, o que requer bastante cuidado e atenção. No mais o produto é excelente e armazenou perfeitamente as minhas gaitas C, D, E, F, G, A e Bb, que necessito para levar adiante o tributo ao Bob Dylan que estou organizando. Recomendo!

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Kongsheng Benders


Antes de ler esta publicação é necessário ler o review da Kongsheng Amazing 20 publicado no mês passado aqui no blog. Pedi a Benders pela loja Do Re Mi Musical no dia 11 de setembro e ela chegou em minha casa no dia 14 de outubro. Devido as minhas duas experiências recentes de compra no Aliexpress, está comprovado que pelo menos os pedidos individuais estão chegado em 30 dias cravados. O que torna a possibilidade de importar gaitas da China algo muito concreto e interessante.


Desta vez não tive problemas com cores ou afinação errada, e como disse no post da Amazing 20, a Benders me custou apenas 20 reais, que completei do valor que a loja havia me reembolsado por ter enviado a gaita em cor e afinação errada. Agora a questão que reverbera em minha cabeça é: A Kongsheng Benders vale os 20 reais a mais do que a Kongsheng Amazing 20? A minha resposta curta e grossa é: não.

O case é sólido e garante a segurança da gaita, sem chicotear.
As duas gaitas são iguais*, com exceção da tampa de alumínio e dos parafusos que as prendem na gaita. Eles são ligeiramente maiores do que aos utilizados para prender as tampas da Amazing 20. Outro fator a ser observado é que a Benders é o que ela é quase idêntica à Suzuki Blues Master, já resenhada aqui no blog alguns anos atrás, as diferenças estão no corpo e em algumas proporções que são levemente maiores. E sim, o detalhe em baixo relevo da Benders deixa a pegada da gaita mais firme. Tirando isto, os grafismos em laser e layout seguem iguais, mas a Benders é ridiculamente mais alta que a Suzuki.

Amazing Benders ou Benders 20?
Não há muito a se dizer sobre a Benders, por isso recomendo a leitura do review da Amazing 20, já que elas são virtualmente iguais. Eu particularmente preferi a Amazing 20, tanto que troquei as tampas das gaitas e tornei minha Amazing 20 branca e afinada em Bb como eu desejava desde o início. Aliás, é isto que mais difere nas duas gaitas, a aparência. Em relação ao desempenho de ambas, senti a Benders um pouco mais lenta do que a Amazing 20, mesmo ela sendo mais confortável e ergonômica. Pode ser só impressão minha... Por hoje é só, em breve estarei de volta com mais publicações.

* Após publicar o texto no grupo Gaita-L do Facebook, um representante da Kongsheng Brasil fez uma observação sobre as similaridades da Benders e Amazing 20, bem como as semelhanças com as gaitas da Suzuki citadas no texto. Confira a seguir o texto na íntegra:

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Customizamos e testamos uma SHG Master Blues até o limite! - Parte 1


Por Marcos Castelani

Há dez anos comprei minha primeira gaita do modelo Master Blues fabricada pela Hering Harmônicas, a propósito, ela ainda continua em uso mesmo depois de todos esses anos.
Sabemos que a Hering passou por uma má administração nos últimos anos e a qualidade das gaitas caiu muito a ponto de ficarem inutilizáveis, mas a fábrica foi adquirida recentemente por um ex-funcionário e agora temos uma reformulação nas gaitas e promessas de melhor qualidade nos instrumentos.
Confesso que fiquei muito empolgado com as novas gaitas e resolvi comprar uma para experimentar. O preço não é muito atrativo, quando comprei a primeira gaita há dez anos ela custava apenas 50 reais e, atualmente em uma loja física aqui de Lages/SC, ela custa em torno de 130 reais, podendo ser encontrada em lojas virtuais um pouco mais barata, mas temos que levar o frete em conta.
Acompanhei algumas discussões em grupos de gaita na internet sobre essas novas gaitas e apesar das reclamações sobre a durabilidades delas ainda continuarem, resolvi dar um voto de confiança. Bom, farei um review sincero sobre a gaita, executarei as melhorias e customizações necessárias nela conforme meu gosto pessoal e vou usá-la para estudos diários de no mínimo 30 minutos no período um mês.

Primeiras Impressões “out of box”
A SHG Master Blues é uma gaita leve pra tocar, veio afinada corretamente, os bends são fáceis para executar e ela passa a sensação de ser um instrumento robusto e com som brilhante. Eu diria que é uma gaita que poderia ser utilizada tranquilamente out of box, mas que pode melhorar com alguns ajustes.

Review
Vamos lá! A gaita está bonitona por dentro e por fora, fiz algumas fotos e farei alguns comentários sobre o meu veredito:


Sobra corpo ou falta placa ? Nunca saberemos. Olhando atentamente nas bordas vemos que as placa de vozes não ocupam o espaço todo do corpo, atrapalha em algo? Só na parte estética.


Olhando assim parece estar tudo certo, mas quando removemos os parafusos que unem as placas ao corpo notamos um leve empeno nelas que acaba prejudicando um pouco na vedação. Resolverei isso no processo de customização.


O corpo dela não está “100% no esquadro” e temos uma diferença no tamanho dos slots.

Olhem bem para a segunda casa, seria um erro em maquinário ou um erro na secagem da madeira? Isso acontecia na também em alguns modelos antigos. A seguir outros dois corpos de Hering Master Blues, um com defeito similar e um outro bom, os dois com aproximadamente oito anos de idade.


Mesmo assim deixarei o corpo que veio nela, gostei do nome HERING escrito em branco (bem que já poderia ser só SHG, né?). Pra finalizar tirei umas fotos das placas de vozes sobrepostas em uma mesa de luz improvisada.


Tá razoável, mas da pra melhorar um pouquinho. E por fim notei essas marcas de tempera nas palhetas.

Customização
O que vai rolar com essa gaita? Vou fazer a vedação do corpo com cera de abelha, abrir a parte de traseira das tampas de cobertura, regular a altura das palhetas, embossing, afinação e bocal vitrificado pra aumentar o conforto pra tocar, mas isso tudo vai ficar pra um próximo post.
Abraços!
Marcos Castelani

terça-feira, 24 de setembro de 2019

As três melhores gaitas diatônicas para iniciantes em 2019


Depois da repercussão da publicação sobre as gaitas que iniciantes não devem comprar, finalmente irei divulgar algumas sugestões de instrumentos que cumprem bem a função inicial de aprendizado e até mesmo para uso em gravações e shows. Antes de tudo, quero deixar bastante claro que as três gaitas a seguir foram escolhidas de acordo com minha experiência como gaitista na última década.

As gaitas diatônicas a seguir foram selecionadas levando em consideração o custo benefício das mesmas. Outros fatores analisados foram a tocabilidade, conforto, projeção sonora e qualidade do acabamento. Vale ressaltar que o valor delas pode ser até quatro vezes mais caro do que as gaitas ruins listadas no outro post, porém o retorno que isto dará ao aspirante a gaitista será imensurável.

Pondero que um bom gaitista não é feito apenas por um instrumento bom. Aprender com um bom professor é ainda mais importante. Quem vive no interior, assim como eu, pode ter dificuldade em encontrar professores, mas gaitistas renomados como Little Will e Marcelo Naves lecionam via Skype. E quem não puder pagar por aulas, o YouTube conta com inúmeras horas de material gratuito que podem colaborar com os primeiros passos na gaita.

Hohner Big River


Esta gaita é bonita, resistente, leve e apresenta bastante volume. As tampas são de aço inox, as placas de vozes de latão e o corpo de ABS com pontas arredondadas garantem ergonomia e conforto. A maior vantagem de adquirir esta gaita é que ela faz parte da série "Modular System" da Hohner, que te dá a possibilidade de comprar outras placas de vozes caso as palhetas quebrem ou desafinem.

Ano que vem minha Big River completará dez anos. Após todo esse período posso afirmar que o instrumento é um tanque de guerra, pois apenas desafinou vagamente em algumas palhetas e sequer enferrujou. Utilizei esta gaita em inúmeros shows e algumas gravações e ela ainda está de pé. Me adaptei tanto a Big River que ela se tornou minha gaita favorita.

No Mercado Livre ela pode ser encontrada por cerca de 180-200 reais e se esperar não for um problema, é possível importá-la no eBay pela bagatela de 115 reais e frete grátis! Ela não é a opção mais barata desta lista, porém asseguro que é uma excelente escolha para ingressar no mundo da gaita.

Suzuki Olive


Se aparência for um dos critérios para escolher gaitas, a Suzuki Olive é disparada a melhor alternativa para os iniciantes. Com um visual matador devido a cor verde oliva das tampas de aço, que ainda contrasta com as placas de vozes prateadas e o preto fosco do corpo feito de um material híbrido de resina e madeira, este instrumento é de longe uma das gaitas mais bonitas que já vi.

Adquiri uma Olive recentemente e estou maravilhado pelo timbre e tocabilidade deste instrumento. Ainda é cedo para dizer se a gaita aguentará o tranco, mas como tenho outras duas Suzuki de modelos inferiores e fabricação chinesa, que deram conta do errado por alguns anos, arrisco a dizer que a Olive durará bastante e permanecerá afinada por muito mais tempo por ser fabricada no Japão.

Os preços da Suzuki Olive variam de 145 a 210 reais, tanto no Mercado Livre, quanto no eBay, então acredito que vale a pena comprar direto do Brasil. E para quem não quiser comprar em nenhum dos dois sites, em julho deste ano escrevi um Guia de Lojas Online de Gaitas que lista diversas alternativas interessantes.

Kongsheng Amazing 20


Chegamos ao momento que justifica não ser forçado a adquirir gaitas Spring por 40 reais ou mesmo comprar Hohner chinesas como Blues Band e Hot Metal por absurdos 90 reais. Se pagar 150 ou 200 reais numa gaita não parece nada atrativo para quem busca apenas aprender o instrumento, a Kongsheng Amazing 20 é a solução econômica definitiva!

A Amazing 20 é uma gaitinha incrível que comprei recentemente por pouco mais de 60 reais no Aliexpress. Ela inclusive é um dos motivos que me fez escrever este guia de compras para iniciantes. A gaita é robusta, confortável, alta e mesmo não sendo tão bonita quanto a Suzuki Olive, ainda te permite escolher entre as cores preta, azul mar, laranja e branca. Não sei ainda se ela é durável, mas pelo preço, já é melhor do que qualquer outra gaita que citei no post sobre gaitas a se evitar.

A última postagem do blog é um review sobre a Amazing 20 que ao meu ver possui o melhor custo benefício para iniciantes do mundo da gaita. Pagando cerca de 70 reais você pode obtê-la e terá de aguardar apenas 30 a 90 dias para tê-las em mão. Caso não queira esperar, é só comprar no site Fazen Music, porém o valor dobra e ainda é necessário pagar pelo frete. Dependerá apenas de sua ansiedade ou prioridade.

Menções honrosas: SHG Hering Free Blues, Super 20 e Master Blues

Na última década, a Hering passou por maus bocados que implicaram numa queda de qualidade dos instrumentos fabricados na fábrica em Blumenau/SC. Em 2017, ela foi comprada pelo Sr. Horst Schreiber, que além de acrescentar a sigla SHG no nome da marca, está realizando significativas mudanças na confecções das gaitas. Ainda não adquiri nenhuma das gaitas desta nova leva, porém fica aqui minha indicação de três modelos que costumavam atender bem aos harmonicistas iniciantes.

A Free Blues já foi o modelo de gaita mais vendido do país antes da explosão de gaitas chinesas genéricas, que infelizmente abarrotam as prateleiras de lojas de instrumentos de todo o país. A Super 20 é similar a Free Blues, porém possui algumas diferenças internas e o corpo branco. A Master Blues também se assemelha às duas, porém possui mais parafusos nas placas de vozes, que por sua vez são afixadas a um corpo de madeira e passa por um processo de afinação mais aprimorado.

As três gaitas podem ser encontradas por cerca de 80 a 100 reais pela internet e lojas físicas. É um valor atrativo, mas é necessário averiguar se as gaitas são realmente novas, pois comprar Herings estocadas e antigas pode ser meio frustante. Vem a calhar perguntar aos lojistas quando as gaitas foram adquiridas. O voto de confiança é vocês quem dão, eu ainda não posso recomendar porque ainda não testei as novas SHG. Fica a critério de vocês, leitores.

Considerações finais

Qualquer modelo de gaita mais caro da Hohner, Suzuki, Seydel e demais fabricantes também são boas para iniciantes. Nesta publicação quis deixar os instrumentos mais baratos em evidência. É importante ressaltar que alguns são focados para fins específicos, a Suzuki Overdrive visa técnicas de cromatismo e a Hohner Rocket Amp é voltada para quem toca em amplificadores valvulados, por exemplo.

É importante ler as descrições das gaitas nos sites das fabricantes e também sair perguntando por aí antes de comprar uma gaita de algum nicho que impossibilite o aprendizado. Fique a vontade para tirar dúvidas aqui no blog, no que eu puder ajudar, estarei a disposição. A seguir, listo outras gaitas de qualidade que podem ser adquiridas para começar a estudar por preços significativamente baratos, que comumente não ultrapassam 160 reais:

- Easttop T008K;
- Suzuki Blues Master;
- Hohner Remaster.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Kongsheng Amazing 20


Comprei minha primeira gaita da Kongsheng no Aliexpress por meio da loja Do Re Mi Musical Instruments Store, que na ocasião ofereceria um preço mais baixo do que a própria loja oficial da fabricante de gaitas chinesas. Paguei R$66,48 por uma Kongsheng Amazing 20, em Bb, com corpo branco. Exatos 30 dias depois de fazer o pedido, recebi uma Kongsheng Amazing 20, de corpo laranja, afinada em F#!

Inicialmente fiquei meio frustrado, porque além de não ter gostado da cor, uma gaita em F# não teria muita utilidade para mim. Mas quando testei a gaita tive uma grata surpresa pela qualidade, conforto e volume. Este instrumento tem muito volume! Comparei com minha Marine Band em F (afinação que mais se aproximava) e fiquei maravilhado que o modelo mais barato da Kongsheng tivesse mais volume que a gaita mais famosa do mundo.


Como disse num post anterior sobre a chegada da Kongsheng no Brasil, as gaitas da marca são "inspiradas" no modelos da Suzuki, cujo modelos Harpmaster e Bluesmaster eram fabricadas na China pela própria Kongsheng. A Amazing 20 nada mais é do que uma Harpmaster melhorada, com o corpo ABS levemente maior, pouquíssimas diferenças visuais nas tampas, porém bastante discrepâncias nas placas de vozes, cuja qualidade maior, resulta em mais volume.

Diferente da Harpmaster, disponível apenas na cor preta, a Amazing 20 pode ser adquirida também nas cores laranja, azul mar e branco. A gaita vem armazenada num case com zíper, similar aos antigos estojos oferecidos pela Bends, Hering, e ainda disponíveis em alguns modelos mais caros da Hohner, como Thunderbird, Rocket, dentre outros. Na minhão opinião, é a melhor maneira de guardar gaitas individualmente, facilitando até para colocar no bolso da calça. A gaita também acompanha um lenço para limpeza e manual de instruções.

As placas de vozes são construídas com a tal liga de fósforo bronze exclusiva da Kongsheng, que provavelmente é o segredo de tanto volume e a fixação das mesmas no corpo de ABS é feita por sete parafusos! Infelizmente as palhetas são soldadas, o que pode prejudica uma futura troca das mesmas. Pela internet encontrei algumas fotos de outras Amazing 20 com a parte traseira aberta, então não sei dizer se existe mais de um modelo da mesma gaita, ou se o instrumento apenas foi customizado. Fico pensando como este instrumento poderia ficar ainda mais alto após ser personalizado...


Por se tratar do modelo de gaita mais barato da Kongsheng, fiquei bastante impressionado pela qualidade do instrumento, extremamente confortável de tocar, e com excelente projeção sonora. A gaita parece ser extremamente durável e a vedação me pareceu bastante eficaz. No começo, eu achava que o pessoal que comentava sobre a Kongsheng estava meio deslumbrado pela chegada de uma nova marca de gaita, mas a hype é verdadeira e eu estou muito curioso para adquirir outros modelos da fabricante.

E para quem está se perguntando o que procedeu após eu receber a gaita em uma afinação e cor errada: entrei em contato com o lojista do Aliexpress que prontamente me reembolsou sem mesmo pedir a devolução do instrumento. O que eu fiz com o dinheiro? Pedi uma Kongsheng Benders, de corpo branco, afinada em Bb, na mesma loja. Torcer para que desta vez a gaita chegue conforme solicitado na encomenda! Em breve publico o desfecho desta trajetória!

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Suzuki Overdrive MR-300

Farei um breve review sobre esta gaita bastante exótica da fabricante japonesa Suzuki que obtive no mês de julho deste ano. Por se tratar de um modelo voltado exclusivamente para cromatismo, ao possibilitar e facilitar overdraws e overblows por meio da disposição dos furos na tampa da gaita, não me dei muito bem com o instrumento por não dominar tais técnicas.

A Suzuki Ovedrive vem num estojo de plástico preto bastante similar ao da Bluesmaster, porém ele é superior por possui um acomodamento em veludo no interior, que impossibilita o chicoteamento da gaita e otimiza a proteção do instrumento. O manual de instruções que acompanha a gaita está em japonês em inglês e não ajuda muito, sequer específicando as características da gaita.

A primeira impressão do instrumento é ótima, pois ela possui um excelente acabamento, peso significativo e claro, um visual matador. Fabricada no Japão, a gaita é bastante robusta. A tampa preta combina com o corpo vermelho de plástico e a qualidade da afinação e timbre é garantida pelas tradicionais palhetas de fósforo bronze afinadas a laser.

O principal diferencial desta gaita é o fato de não possuir aberturas traseiras e sim furos para cada nota aspirada e soprada, que possibilitam a execução facilitada de overdraws e overbends. O corpo e as placas de vozes, combinadas com os furos da tampa formam câmaras de ar individuais que possibilitam o cromatismo, bem como bend valvulados, o que explica o nome da gaita, por fazer alusão ao overdrive obtido ao se saturar amplificadores valvulados.


Como eu não sou um exímio gaitista e priorizo tocar folk no suporte, acompanhado de um violão, tais técnicas não me atraem. Confesso que sequer tive muito interesse em me adaptar à técnica dos furos para usufruir melhor da gaita. Acredito que instrumentistas mais técnicos e que gostam de overblows e overbends devem adorar a Suzuki Ovedrive, mas comigo não pegou.

Obtive esta gaita na loja Montral Music Shop do Mercado Livre pela quantia de 150 reais e ela pode ser encontrada com facilidade por cerca de 150-200 reais pela internet. Por mais que eu não tenha gostado do instrumento, reconheço que a Suzuki Overdrive é de longe a gaita mais alta que já toquei na vida. Mesmo que eu não tenha tocado em tantas gaitas diatônicas, nunca encontrei outro instrumento com tamanho volume!

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Lista de gaitas que iniciantes NÃO devem comprar


Começar a tocar gaita com um instrumento de baixa qualidade pode ser algo extremamente frustrante. Com a explosão dos produtos OEM (sigla para Original Equipment Manufacturer, ou Fabricante Original do Equipamento, em tradução livre) dezenas de gaitas de baixo custo que são praticamente idênticas e o que muda é apenas o logo na tampa, são encontradas em lojas físicas e online.

Geralmente elas seguem os moldes das gaitas da linha "Enthusiast" da Hohner, chamada carinhosamente pela fabricante alemã de "gaita de baixo orçamento", mas que deveria ser nomeada como "produto de baixa qualidade" mesmo. Por mais que se trate de produtos da lendária fábrica de gaitas, elas são produzidas na China por valores que mal ultrapassam três dólares e são vendidas no eBay por cerca de seis, sete dólares.

No Brasil, lojistas maliciosos ou desinformados chegam a vendê-las por cerca de 100 reais. E o mais triste é que inúmeros aspirantes à gaitistas adquirem tais instrumentos e desistem por não conseguirem evoluir no aprendizado. Mesmo tendo morado em cidades do interior, já deparei com diversas pessoas me procurando para aprender a tocar gaita, portando tais instrumentos de qualidade inferior. Quando aviso que elas precisarão comprar uma gaita melhor e mais cara, simplesmente desistem da ideia.

Inúmeras marcas entraram no ramo das harmônicas com modelos de baixo custo. Até mesmo a tradicional Fender submeteu-se ao papelão de fabricar péssimas gaitas e o peso do nome da marca americana impulsiona a venda (e alta no preço) de tais instrumentos deploráveis. Os preços são sedutores, com pouco mais de 30 reais é possível adquirir uma gaita OEM, o que infelizmente faz com que o valor de gaitas da Hering, Hohner e Suzuki se torner exorbitantes. Afinal, um iniciante não vai querer desembolsar de 150 a 250 em gaitas, se outras de aparência semelhantes custam quase oito vezes menos.

Para colaborar com que novos gaitistas não cometam o equívoco de adquirir tais instrumentos de baixa qualidade e a fim de orientar lojistas sobre a procedência das gaitas, listei alguns dos instrumentos que deveriam ser evitados. A lista é imensa e citei apenas as gaitas que já experimentei ou tive notícias de serem péssimas. Qualquer sugestão de outras gaitas de baixa qualidade podem ser sugeridas no campo de comentários para que a lista seja atualizada!

A lista negra das gaitas diatônicas:
  • Honher Bluesband
  • Hohner Piedmont Blues
  • Hohner Roadhouse Blues
  • Hohner Hoodoo Blues
  • Hohner Blues Bender
  • Hohner Hot Metal
  • Hohner Silver Star
  • Orleans Stone Series
  • Hering Handy Harp (antiga)
  • Fender Blues Deluxe
  • Dolphin Pocket Blues
  • Spring
  • SX Blues
  • Stagg Howlin' Harp Blues
  • Swan Blues Harmonica
  • Swan Blues Power
  • Suzuki Easy Rider
  • Bee
  • PHX
  • Hot Blues
  • Harmonica DMTS
  • Irin (qualquer modelo)
  • Flanger FH-01
  • Eastar Major Blues Harmonica
  • QI MEI Blues Harmonica

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O Dia da Gaita no Brasil

A data de 23 de agosto foi escolhido pela comunidade de gaitistas brasileiros para se comemorar o dia da gaita. A discussão sobre o tema foi germinada em 2017 numa página do Facebook e na ocasião, algumas datas foram escolhidas como as mais representativas para o instrumento no país. Foi cogitado escolher o dia da fundação da fábrica da Hering no país, dentre outras datas, porém o aniversário da morte de Edu da Gaita, provou-se um marco mais significativo para o instrumento.

A fim de oficializar a data, o gaitista paulista Ailton Rios tentou contato com diversos parlamentares de São Paulo e após mais de um ano de labuta, conseguiu encontrar um vereador interessado na causa. Para aprovação da lei municipal, o político pediu que Ailton formulasse um texto acerca da trajetória de Edu da Gaita, que inclusive já está tramitando na câmara dos vereadores de São Paulo e irei compartilhar na íntegra a seguir:
“A música foi a razão da minha vida” ou ainda “Um músico que teve o descuido de tocar um instrumento sem Cátedra”
Edu da Gaita, nasceu no dia 13 de outubro de 1916, em Jaguarão/RS, e faleceu em 23 de agosto de 1982 no Rio de Janeiro/, foi batizado Eduardo Nadruz, filho de imigrantes árabes.
Será que a palavra prodígio cabe aqui? Um dos pioneiros da Gaita no Brasil. Começou a se apresentar publicamente em 1925, isso aos nove anos de idade. 
A historia conta que em 1926, chega em Pelotas/RS um certo professor Charles representante da Hohnner (Fábrica de Gaitas Alemã, que existe até hoje), e promoveu um concurso de Gaitas que teve a participação de 300 alunos dos colégios Gonzaga e Pelotence, do qual foram selecionados 15 finalistas.
A final  aconteceu no Teatro Guarani, Edu foi o último a se apresentar vencendo o franco favorito, um garoto chamado Simplício Garcia. O Edu apresentou uma série de trechos de ópera e terminou com O Guarani a surpresa final que levou o público ao delírio e abocanhou o prêmio de 200 mil réis sendo carregado pelo público nas ruas da cidade.
Na década de 1930 (1933) a família passa por problemas financeiros e o Edu vem para São Paulo para conseguir em emprego e ajudar nas despesas da família. Ciente da hostilidade dos Paulistas com os Gaúchos por conta da Revolução de 1932, primeiro vai para Santos e depois para São Paulo.
O dinheiro que trouxe acabou, tendo inclusive que sair da pensão que alugou, andando pelo Centro chegou na Avenida São João, na Ladeira do Martinelli viu um homem tocando Gaita e recolhendo uns trocados, dirigiu-se para a Casa Manon que ficava ali na Rua 24 de Maio (aliás foi na Casa Manon que adquiri minha primeira Gaita, uma Gaita Cromática 64 vozes).
Conta a história que o balconista ao ser questionado pelo Edu se tinha Gaita este chamou o Gerente que disse: “Esse instrumento não vende, ninguém toca, temos um estoque antigo aí”, o Edu fez um acordo com o Gerente “que comissão eu ganho se ajudar a vender suas gaitas?”. Foi combinado 30% o Edu escolheu uma Gaita e foi para a porta da loja, ficou tocando e em duas horas já tinha vendido todas as gaitas, e o menino com 17 anos inicia sua vida como músico ambulante (hoje chamamos de Músico de Rua).
Em 1934 muda-se para o Rio de Janeiro, nessa época o ambiente cultural no Rio fervilhava e o Edu conheceu grandes nomes da época, foi levado à Rádio Mayrink Veiga, foi aí que Eduardo Nadruz, inicialmente virou Edu e sua Gaita e depois Edu da Gaita, sugestão de César Ladeira que lhe disse que o nome Eduardo era anti-radiofônico. A carreira musical ainda não tinha engrenado, entre 1935 e 1939, trabalhou também, como cantor de tangos, vendedor de livros, datilógrafo, pianista de bordel.
Em 1937 foi convidado a participar de um espetáculo no Cassino Copacabana, foi preciso tirar uma Carteira de Trabalho, foi ao Ministério do Trabalho: onde ocorreu um diálogo que deu lugar à concessão de um dos documentos mais surrealistas da história da música profissional do Brasil: 
“Impossível! O homem não tem profissão definida, diz que é tocador de gaita… isso não existe em nenhuma categoria musical ou artística! ” Chega um outro e comenta – Seu Furtado, se o homem faz música é músico… seja em que instrumento for. Quem toca piano é pianista, violino é violinista, gaita só pode ser gaitista… Furtado mais uma vez argumentou que a classificação tinha que ser como músico e não como instrumentista e, após uma calorosa discussão, entregou a Eduardo Nadruz a carteira profissional número 70.748, série 27, determinando sua condição de “músico excêntrico” (em 1948, já famoso e reconhecido, foi emitida a segunda via, ratificando a primeira…).
Entretanto a grande guinada da carreira musical do Edu, acontece em 1945 quando toma conhecimento da música “Moto Perpétuo” de Nicollò Paganini, foram necessários onze anos de estudos para executar a obra de 2400 notas em no máximo quatro minutos, foi o primeiro instrumentista de sopro a conseguir esse feito em todo o mundo, Edu gravou em Junho de 1956 no tempo recorde de 3,21 segundos.
Outro grande feito: em 22 de novembro de 1958, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, acompanhado pela Orquestra Sinfônica Brasileira e em primeira audição mundial, Edu executou o concerto para harmônica de boca e orquestra de Radamés Gnattali, sob a regência do autor, ganhando o prêmio de música erudita conferido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, Edu correu países com sua performance na Gaita.
De 1939 a 1980 – Deixou mais de 20 Discos gravados entre discos 78 Rotações, LPs e CDs, um legado considerável para a Música Popular Brasileira e para a Gaita de Boca (Harmônica como o mundo todo conhece).
“A Música foi a razão da minha vida”, são literalmente as últimas palavras ditas por Edu da Gaita, no dia 22 de Agosto de 1982, segundo seu filho: Eduardo Nadruz Filho. “Um Músico Que Teve o Descuido de Tocar Um Instrumento Sem Cátedra”, isto é não é estudado ou ensinado em Escolas de Música.
Da rua para as grandes salas de concerto, de obras musicais folclóricas a peças escrita especificamente para Gaita, da informalidade para grandes registros fonográficos que estão disponíveis para todos nós ouvirmos, de instrumento sem cátedra para os Cursos Superiores de Música. A Gaita também é utilizada para em Consultórios Médicos mais especificamente em Fisioterapia Respiratória para Reabilitação Pulmonar.
Edu da Gaita um dos pioneiros que modificou o “olhar” sobre essa pequena notável: A Gaita de Boca. Devido ao seu talento e virtuosismo no instrumento chegou a ser considerado um dos maiores no mundo no instrumento foi apelidado de “O Mago da Gaita” e por ser magro não escapava das brincadeiras dos amigos que o chamavam de “O Magro da Gaita”. 
Edu tem algumas homenagens pelo Brasil, poucas se pensarmos na importância deste artista para a Música no mundo não só para a Harmônica (Gaita) é nome de alguns logradouros: (Rua Eduardo Nadruz) Rio de Janeiro-RJ, Campinas-SP, Porto Alegre-RS e (Rua Edu da Gaita) Fortaleza-CE, Cidreira-RS.
Esse texto não é a biografia do Edu, são apenas alguns fatos importantes sobre sua historia e carreira.
A torcida é que a data se estabeleça como o Dia da Gaita no Brasil, e nada melhor do que homenagear este brilhante gaitista, que possui singela, única e brilhante trajetória e representatividade internacional. Ao término da postagem, irei compartilhar os links consultados por Ailton para elaborar esta pequena biografia. Enquanto a lei não é sancionada em SP, os gaitistas de todo o país ainda podem celebrar a data ainda não oficial deste pequeno gigantesco instrumento!

Bibliografia:


Áudios:

Pesquisa realizada em 13 de agosto de 2019 às 17 horas por Ailton Rios (Contato: ailtonrios@bol.com.br - (11) 96364-4432 (11) 99315-1983)

terça-feira, 30 de julho de 2019

Hohner Marine Band 1896


Demorou, mas finalmente coloquei as mãos na minha primeira Hohner Marine Band 1896. No começo do mês voltei a realizar shows em bares e pra completar meu arsenal adquiri algumas gaitas novas. Por pressa demais, acabei comprando uma gaita em F,  quando a afinação que eu precisava era C. Pensei na segunda posição da gaita em Fá e me confundi... O lado bom é que estou montando um tributo ao Bob Dylan e vou usar a gaita pra tocar I Want You e Mr. Tambourine Man.

Comprei minha Marine Band por 238 reais no Mercado Livre. Achei um preço bastante salgado levando em conta que eu poderia importar a mesma pelo eBay na faixa de 165 reais. Porém como eu precisava com urgência, os reais que paguei a mais não foram tão prejudiciais assim. A loja que me vendeu se chama TJF Som e Eventos e fica em Trombudo Central, Santa Catarina. O produto chegou em tempo hábil e eles ainda ofereceram nota fiscal e garantia.


A Hohner Marine Band vem numa caixa de papel com descrições sobre o produto e a promessa de um código promocional para aulas grátis no período de um mês no site Blues Harmonica do gaitista David Barrett. Dei olhada no material de estudo e é de bastante qualidade. O conteúdo pode ser um tanto quanto avançado para iniciantes, pois a primeira lição já aborda a técnica de tongue blocking. Outro entrave é que as aulas estão em inglês, o que pode prejudicar quem não fala o idioma.

A caixa de plástico da gaita está com os grafismos menores do que costumavam vir antigamente, porém ela armazena bem o instrumento, pecando apenas por dar uma leve chicoteada, mas nada que comprometa a proteção. A primeira surpresa que tive quando recebi a gaita foi a leveza da mesma. Não agradei tanto deste fator, porque gosto de gaitas mais pesadas, porém como toco bastante no suporte segurador, o peso final conta bastante para evitar dores no pescoço.


Quanto à qualidade do instrumento, não há muito do que questionar, pois se trata do arquétipo de tudo que conhecemos no mundo da gaita diatônica. As tampas são firmes e feitas de aço inoxidável e estão pregadas (com pregos!) em placas de vozes de 0,9 mm feitas de latão, afixadas (com pregos!) num corpo de madeira de pereira, que por sinal possui pouco ou quase nenhum verniz e tem as extremidades bastante pontiagudas, que frequentemente são arredondadas durante customizações.

Outra coisa customizada na gaita é a abertura traseira das tampas de aço, que vem de fábrica bastante fechada, o que torna o instrumento um pouco mais baixo do que as demais gaitas que já toquei. Isto não torna a gaita pior, e sim apenas única e tradicional. Todas estas customizações já vem de fábrica na Marine Band Deluxe e acredito que são deixadas como são na 1896 para manter as características do tão icônico instrumento.


Quanto à tocabilidade, o instrumento apresenta ótima resposta sonora, facilidade em aplicação de bends, tanto aspirados, quanto soprados e muita clareza nas notas. A afinação é impecável, e levando minha experiência com gaitas das marca em consideração, acredito que ela permanecerá afinada por bastante tempo. Em paralelo à minha Hohner Golden Melody em F, senti a Marine Band um pouco mais lenta, mas sinto que todas as gaitas com corpo de plástico são mais rápidas.

De modo geral, a gaita é ótima. Possui um timbre de propagação média-alta bastante clássico. As únicas coisas que considerei defeitos não me atrapalham, pois na maioria das vezes minhas gaitas estão anexadas no meu suporte segurador de gaita. Pra ficar ainda melhor, é só mandar pra algum luthier e fazer as melhorias já conhecidas no instrumento. Em breve pretendo adquirir outras Marine Bands, quem sabe uma Thunderbird em alguma afinação baixa?

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Guia de Lojas Online de Gaitas 2019

Em 2012 listei algumas lojas virtuais que realizavam o comércio de gaitas. Como sete anos se passaram, dois dos três sites citados deixaram de existir e senti a necessidade de reorganizar uma lista com as principais lojas em atividade. De lá pra cá muita coisa mudou e o e-commerce se tornou algo cada vez mais comum na vida das pessoas, mesmo para quem reside em grandes centros e capitais.

Antes de listar os sites, é necessário citar que uma das maneiras mais simples de se adquirir gaitas é pelo Mercado Livre. Além das facilidades oferecidas por parcelamento sem juros e frete grátis, o site utiliza um sistema de reputação que garante idoneidade aos vendedores. Outro ponto positivo é a segurança do Mercado Pago e os benefícios cumulativos ao obter pontos com compras e vendas.

Uma lista primária de lojas começou a circular no grupo Gaitistas do Brasil do WhatsApp e decidi ampliá-la e sempre que possível, ir acrescentando novos endereços para enriquecer a busca por melhores valores. Os sites serão listados a seguir com especificações de marcas vendidas e opções de pagamento.

Lista de lojas:



Music Friends

Vende Hohner a preços médios. Possui diversos modelos a disposição e oferece parcelamento sem juros.




Vende Hohner, Hering, Fender e SX a preços médios. Diversos modelos a disposição e oferece parcelamento sem juros.



Vende Hohner e Dolphin a preços médios. Poucos modelos à disposição, porém oferece parcelamento sem juros.



Vende Hohner, Stagg e Dolphin a preços médios. Diversos modelos à disposição e oferece parcelamento sem juros.



Vende Hohner e Hering a preços mais baixos. Poucos modelos à disposição, porém também possui acessórios e oferece parcelamento sem juros.



Vende Hohner a preços médios. Poucos modelos, porém possivelmente realizam encomendas pois é existe a possibilidade de consultar a disponibilidade. Também dispõe de parcelamento sem juros.



Vende Hohner e Hering a preços médios. Diversos modelos a disposição e oferece parcelamento sem juros.



Vende Hohner a preços médios. Poucos modelos à disposição e oferece parcelamento apenas em compras acima de R$120 e juros são cobrados acima de três parcelas.



Vende Suzuki a preços baixos. Diversos modelos a disposição, porém não oferece parcelamento sem juros.



Vende Seydel a preços médios. Diversos modelos a disposição, porém não oferece parcelamento sem juros.



Vende Lee Oskar a preços médios, além de placas de vozes para reposição. Diversos modelos a disposição e oferece parcelamento sem juros.



Vende SHG Hering, Fender e Hohner a preços médios. Poucos modelos a disposição, porém oferece parcelamento sem juros.



Vende Hering a preços médios. Diversos acessórios modelos a disposição, porém não oferece parcelamento sem juros.



Vende Kongsheng a preços médios. Diversos modelos a disposição e oferece parcelamento sem juros até duas parcelas.

Importações:

A facilidade de crédito fez com que a importação deixasse de ser um bicho de sete cabeças. Inúmeras empresas de cartão de crédito surgiram e a grande maioria oferece a possibilidade de compras internacionais, como por exemplo: Nubank e Digio. Se demora não é um problema para você, vale a pena investir em importações e economizar certa porcentagem em dinheiro.



Dispõe de basicamente todas as marcas e opções de gaitas do mundo. O site calcula automaticamente a conversão da moeda utilizada para real, bem como o frete. Alguns vendedores não distribuem para o Brasil, mas grande parte oferece envio gratuito, em caso de compra de apenas uma unidade de gaita. Compras apenas por cartão de crédito internacional, sem opção de parcelamento.



Também oferece a maioria das marcas de gaitas do mundo, porém é necessário tomar cuidado com falsificações, principalmente ao se tratar de modelos da Suzuki. Ideal para adquirir gaitas de fabricação chinesa como Kongsheng, Easttop e Tombo. Compras possibilitadas por boleto bancário e pagamento único via cartão de crédito internacional.

Cuidados ao comprar gaitas pela internet:

Infelizmente estamos sujeitos a comprar instrumentos com defeitos oriundos de exposição excessiva ao sol por ficarem empoeirando por meses ou anos em vitrines de lojas. Outro problema recorrente pode ocorrer nas gaitas Hering antigas de lotes problemáticos, visto que a fábrica catarinense passou por inúmeras mudanças nos últimos tenmpos.

O ideal é que mesmo que as gaitas compradas sem nenhum defeito aparente passem pela manutenção de algum luthier. Se você reside no interior, como eu, aprenda o básico para manter o instrumento limpo e minimamente afinado. Ou procure um luthier e envie as  gaitas pelo correio, o investimento fica mais barato caso várias gaitas sejam enviadas ao mesmo tempo.

P.S.: Mesmo que eu tenha citado que diversas lojas vendam gaitas das marcas Dolphin, Stagg, SX e Fender, evite comprá-las. São todas péssimas, assim como os modelos Blues Band, Piedmont Blues, Hoodoo Blues, Roadhouse Blues e Silver Star da Hohner. Todas elas são basicamente o mesmo modelo barato e mal feito fabricado na China.